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domingo, 6 de novembro de 2011

Abraço desde Angola II

Estou já mais de duas semanas em Angola. É uma cultura muito diferente e não paro de aprender coisas. Depois de ter estado em duas grandes cidades, Luanda e Lubango, comecei a viajar pelo interior. A estas alturas já estive com muitas pessoas, preguei e ensinei uma porção de vezes. Compartilho algumas coisas a seguir.


Shangalala é uma Estação Missionária, que aqui chamam de “Missão”. No meio deste nada, composto de uma mata rala em um solo com aspecto desértico, tem uma série de construções que formam um grande complexo. Hospital (que está sem médico há 5 anos); escola de ensino fundamental, escola bíblica, igreja, gráfica, oficina, livraria, casas dos estudantes, casa de força (tem um gerador que funciona entre 9hs e 12hs e das 18hs às 21hs – só então tem energia elétrica), casas de missionários e funcionários que trabalham nas escolas, no serviço de ação social e ajuda humanitária. Devem ser umas 30 a 40 construções.


A Missão foi estabelecida por missionários alemães em inícios do século XX. Em 1973 chegaram missionários namibianos seguido dos finlandeses que entraram em Angola desde a Namíbia onde já tinham se chegado anteriormente. Traziam a Palavra e o pão para pessoas que muito pouco tinham. Ainda quanto aos portugueses, estes colonizaram e exploraram Angola por quase 500 anos. Nesta região só chegaram há uns 100 anos porque as terras não lhes eram atrativas. E também porque houve muita resistência, Aqui aconteceram muitas batalhas pelo domínio da área. Pastor Mário disse ontem: “neste sítio muitos portugueses e angolanos tombaram”.


Angola é um país riquíssimo em recursos naturais com vastas áreas de terras agriculturáveis. Muito de seu atual estágio de desenvolvimento, bastante atrasado em nosso conceito, tem a ver com uma história de mais de 40 anos de guerras que terminaram em 2003. Primeiro foi a guerra pela independência de Portugal deflagrada em 1961, tocada pelos Movimentos de Libertação (FNLA, MPLA e UNITA). Nesta época houve muito insegurança na Missão porque com a ajuda humanitária que aqui se prestava a população desassistida, os missionários evangélicos atraíram as desconfianças dos colonialistas católicos portugueses, que acusavam os primeiros de apoiar os terroristas. Com a vitória em 1975 sobre o poder colonialista veio a guerra civil pelo domínio do poder e das grandes riquezas angolanas, especialmente petróleo e diamantes. O poder e o domínio sobre as grandes riquezas naturais atiçaram os interesses internacionais dos russos e seus aliados cubanos e poloneses ao lado do MPLA (vencedor da guerra civil, mas já no poder de forma absoluta desde a independência) e do outro lado os americanos e seus aliados sul-africanos, que invadiram e dominaram por tempos largas regiões do sul do país, apoiando a UNITA.


As marcas destas guerras estão em muitos lugares. São carcaças de tanques e viaturas militares carcomidas na beira das estradas e matas e muitos monumentos aos combatentes tombados tanto angolanos e como aos “internacionalistas cubanos”. Foram milhões de mortos, não se sabe quantos!


Voltando a Shagalala : hoje tudo é mantido pelo governo finlandês em parceria com a IELA. Na Missão também mora o responsável da IELA pelo ministério de Evangelização e Missão. Trata-se do P. Dionísio Popawa que fez sua formação na FATEV entre 1999 e 2002. Daqui também se parte para o trabalho missionário entre tribos nômades que habitam nestas regiões. Conheci ontem o secretário e o evangelista da Congregação de Kuvelai, distante daqui uns 200kms, onde ainda há leões e onças ferozes pelas matas ao redor do lugarejo. Legal não é?


O povo desta região são os Ambo, com seus sub-grupos principais, as tribos Kwanhama e Mbanja. Recentemente se descobriu que um sub-grupo dos Nhaneka-Nkumbi, os Nkumbi, tinham seu próprio dialeto. Então foi iniciado pela IELA, em parceria com a Soc. Bíblica Angolana, a tradução da Bíblia para seu idioma. Ao meu lado está sentado o coordenador do Projeto de Tradução da Bíblia para este povo, Evangelista Joaquim Neto Jundo Tavares. Neste momento estão a trabalhar no N. Testamento.


Ontem fui apresentado a uma senhora que veio a Missão buscar ajuda numa distância de mais de 100kms. Faz parte dos nômades Kamusekeles um povo que mora em matas densas, não sabem construir seus abrigos e apenas agora estão aprendendo a fazer pequenas culturas, que abandonam quando a comida escasseia. P. Popawa que trabalha entre eles compartilhou que quando estão entre seu povo se comunicam por meio de silvos de língua e estalar dos dentes sem articular as palavras. Contudo aprendem rapidamente as línguas dos outros povos. Popawa disse também que muitos integrantes deste povo tem se chegado a fé e buscam o batismo na Igreja Luterana.


Nesta manha sai a caminhar um pouco pelas redondezas. Olhando da pequena elevação a beira do leito agora quase seco do Rio Cunene, que passa ao lado da Missão, e que conforme se me disse, em época das cheias cobre todas as florestas adjacentes por 3 a 4 meses, não se vê moradia dos nativos. O que pude ver, sendo sempre muito bem recebido na companhia da Pastora Joana como guia e tradutora, foi tudo muito original. Os Ambo moram espalhados pelas matas em seus quimbos, que são pátios cercados de estacas grossas de madeira, fincados no chão. Dentro destes cercados estão as suas cabanas circulares cobertos de palha. Cada “peça” da casa é uma cabana – cozinha, dispensa, quarto do casal, quarto dos filhos, sala de visita, etc – E a sala de visita é feita para receber somente os homens já que as mulheres e crianças vão direto para a cozinha. A visita masculina chega e senta em tocos pelo chão e fica esperando que o dono da casa o receba. Num destes quimbos esperei uns 10 minutos até vir o chefe da casa, que no caso era o presidente da Congregação Luterana de Shangalala. Depois de saudado, e a saudação é um ritual a parte, tive acesso ao restante da “casa”. Sorte minha que o moço falava português razoavelmente.


Nesta região a saúde é precária e as pessoas se socorrem no hospital da Missão onde há enfermeiras e medicamentos. Ainda há escolas que funcionam literalmente sob as árvores, com as crianças sentadas sobre latas vazias segurando seus cadernos no colo. Há muita pobreza e precariedade na vida destas pessoas. E, portanto, muito se pode fazer. Quem se deixa chamar? O apelo e a promessa de Rm 10. 13-15 continua a ecoar!


P. Dionísio disse que em muitos cultos na igreja da Missão famílias inteiras vem em grande número. Podem ser mais de 600 pessoas e por não caberem todos no grande templo, há pessoas que ficam pelos corredores e do lado de fora. Há Congregações nesta grande região que tem três a quatro mil membros!


Nesta manhã fiz uma palestra na igreja para um pequeno grupo de lideranças da Missão. Falei do que andava no meu coração – acabei compartilhando sobre a Parábola do Pastor (João 10.1-6) e de nosso aprendizado no Sítio com ovelhas e seu pastoreio. No fim tive que ouvir um apelo dramático da Enfermeira Chefe do Hospital e também do Pastor da Comunidade quase exigindo que voltasse para compartilhar com toda a Congregação sobre este aprendizado e outros ensinamentos. Não é o primeiro apelo destes que ouço nesta viagem e fico me perguntando o que posso e devo fazer.


É um relato longo. Mas eu tenho tempo nas horas livres e vou escrevendo meio como as coisas acontecem. Pena que a luz acabe cedo e o jeito é ir dormir às 21hs o que já não fazia com regularidade desde o século passado.


Um abraço,


Sergio A. Schaefer

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Notícias de Angola

Foto: Missão de Mitcha com suas obreiras na periferia de Lubango

Lhe escrevo desde Angola. Estou desde sexta no país, tendo passado pela capital Luanda. No último fim de semana vim ao centro sul, mais especialmente para a província e cidade de Lubango, onde é a sede da Igreja Evangélica Luterana de Angola (IELA).

Foi uma experiência marcante poder participar do culto dominical que foi iniciado por um cortejo dos jovens da Congregação irrompendo pelas portas com canto e dança. Naquele ritmo e som que me lembrou (guardadas as devidas proporções) a cerimônia de abertura da última Copa do Mundo na África do Sul. Experiência de arrepiar e de guardar na lembrança para o resto da vida!

Pude pregar no culto para uma Igreja lotada até as bordas e com o tempo se estendendo até quase três horas. Participação especial das crianças, adolescentes, mulheres e homens, em seus respectivos grupos, sempre com canto e dança em língua e melodias nativas, como acontece a cada culto. Ninguém se furta de louvar seu Deus. Chamou-me a atenção que as pessoas aqui não dizem “vamos para o culto”, mas dizem “vamos cultuar”! Vocês percebem uma diferença?

Ao lado disto dá para perceber as gritantes necessidades. O povo é pobre, muito pobre! As condições são precárias. Falta luz, água, saneamento. O transporte público é um caos. Até gás de cozinha está faltando nesta região, em um país que é grande produtor de petróleo. Muitas pessoas trabalham a troca de um prato de comida. Os que tem emprego muitas vezes não ganham salário. Os estudantes sabem que se formarão e dificilmente acharão trabalho. E assim vai...

Quanto a Igreja, a IELA tem um orçamento total que não alcança a metade do valor do orçamento de um pastorado na nossa Igreja. Assim dá para entender que não haja dinheiro sequer para trocar as lâmpadas queimadas nas salas da sede. Com o teto de USD 150,00 por mês um pastor precisa manter sua família. Só que dos 56 pastores da IELA, apenas três ou quatro efetivamente recebem ordenado. Todos os outros pastores, mesmo com formação teológica e devidamente ordenados ao ministério, trabalham voluntariamente em Congregações que não tem recursos.

E a Missão Zero com isto? É o que tenho me perguntado por estas bandas e pergunto a você que está lendo este relato. Nesta manhã ouvi o apelo do diretor do Instituto Teológico pedindo ajuda em questões técnica da Escola bem como de professores. Tenho ouvido o lamento do Secretário Geral da IELA, Pr. Mario Velho que o Hospital da Missão Luterana em Shangalala ( onde devo chegar na próxima semana), há muito tempo não tem médico; que as pessoas mesmo fiéis nas Congregações correm o risco de se dispersarem pois os obreiros precisam gastar muito tempo provendo para suas necessidades pessoais e familiares; que o assédio das Igrejas Neo-pentecostais com suas propostas enganosas de ajuda e sucesso imediato começam a causar estragos e que o Evangelho não tem chegado a muitos rincões, apesar de boa representação de agências missionárias no país. É um campo aberto esperando por quem se deixa mover pelo Ide de Jesus.

Quanto a mim estou feliz e sei que este é meu lugar nestas poucas semanas. Há grande curiosidade das pessoas, sede nas suas perguntas e um brilho contagiante nos olhos. A atenção nos contatos pessoais e palestras é muito grande. Os riscos com malária e febre tifóide existem. A comida é diferente. O banho de caneca é precário. Mas a companhia é simpática. O “obrigadoI” se repete a toda hora. O clima é gostoso ( começou a chover nestes dias por aqui). Que deveria querer mais?

Com meu abraço.

Sergio A. Schaefer

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Noticias Rapidas


O pastor Sergio esteve este mês na Comunidade da Ascensão em Novo Hamburgo/RS, ministrando palestras sobre missão e evangelismo.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Direto do Nordeste

Nestes dias, Vera e eu, estamos “passeando” pelo Nordeste. Chegamos na sexta (27.05) e vamos ficar até dia 13.06. Este fim de semana foi muito legal aqui em Teresina e José de Freitas. Encontrando com os irmãos obreiros, pregando e ensinando nas igrejas e vendo o Reino de Deus desabrochar – isto é muito bom. Aliás, é surpreendente como a pequena e recém nascida igreja Planalto Uruguai de Teresina vai indo – no culto ontem à noite tinha um grupo de uns 25 adultos, muito atentos e sedentos. E vocês tem uma parte importante nisto, então se alegrem conosco...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Notícias do Campo

Queridos Irmãos e Amigos na Missão

A caminho de casa e feliz. Assim me sinto nesta noite, depois de participar de mais um Projeto da Missão Zero neste início de 2011. Desta vez o alvo foi um bairro na periferia de Teresina – PI, chamado Planalto Uruguai. Mais uma vez pude ver como o propósito de Deus acontece quando a gente arrisca em fé e em obediência ao Ide de nosso Senhor.

Foi uma experiência marcante para estes setenta e sete “projetistas”. Gente jovem e também um grupinho de pessoas da terceira idade. Alguns com experiência em projetos anteriores e boa parte deles novatos. Mas como sempre acontece nestes projetos, os mais abençoados foram aqueles que se dispuseram a sair de suas cidades, sacrificar suas férias, pagar para custear sua própria viagem e estadia e enfrentar desconforto, incertezas e bastante trabalho.

Centenas de lares foram visitados. Milhares de pessoas abordadas nas ruas, nas praças e nas casas. Muitos, mas muitos mesmo experimentaram pela primeira vez o gosto doce do Evangelho do amor de Deus transmitido por gente simples e querida. Também enfrentamos oposição e lutas no campo espiritual tanto dentro da equipe como com pessoas a quem queríamos alcançar a mensagem do Amor de Deus. Mas Deus nos fez vitoriosos. Aleluia!

Ao ouvir dos testemunhos de pessoas do bairro falando de sonhos onde em dias anteriores ao Projeto lhes apareciam estes que agora batiam em suas portas ou outros tão receptivos as visitas, isto me dá a plena convicção que Deus já estava trabalhando aqueles que seriam nossos ouvintes. O que me assusta é que nós podíamos ter falhado ou nos omitido ou então nos acomodado desobedecendo a convocação . Neste caso a obra que testemunhamos Deus realizar em nosso meio não teria acontecido. Ou ao menos não conosco, pois Deus talvez poderia ter chamado outros para a empreitada. E a nós teria sobrado ficar mais pobres e com menos histórias para contar. E menos motivos de alegria que agora enchem nossos corações.

E culminando o Projeto, ontem à noite, inauguramos um pequeno templo na rua principal do bairro, para onde as pessoas seguiram a pé desde a praça onde realizamos os cultos a cada noite. Aí, já a partir deste fim de semana, acontecem as atividades da pequena comunidade que há de se formar. O alvo não é tanto colocar a placa da Igreja Luterana no lugar mas oferecer um local que sirva de abrigo e lar espiritual. Logo este local ficará pequeno e teremos que alugar um maior. Pedimos que acompanhem este projeto com suas orações.

E nesta noite acontece um culto na Comunidade de Araripina – PE , onde será celebrado o décimo ano de fundação desta Comunidade que hoje tem autonomia e vida própria. É também o décimo ano de aventuras na fé da Missão Zero no sertão nordestino. Ouvir o testemunho emocionado de uma mulher, que não continha seu choro ao proclamar sua gratidão porque um dia os projetistas apareceram na sua cidade e lhe trouxeram a mensagem de esperança e vida, esta foi a grande recompensa que Deus me deu nestes dias de projeto.

E logo chego em casa feliz. Missão cumprida! Lhes agradeço o apoio e participação em nosso ministério. Deus abençoe sua Seara entre nós. Amém

Sergio Almiro Schaefer

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Carta de Setembro

Butiá, 07 de setembro de 2010

“Os que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam... correm... andam...!” Isaías 40.31

Queridos Irmãos e Irmãs

O texto de Isaías é uma promessa sobre a qual tenho pregado nos últimos tempos. Havia muitas lamentações e queixas entre o povo de Deus na época do Profeta. Motivos tinham pois Israel estava no exílio e não parecia haver perspectiva de futuro. Então vem esta mensagem convidando a andar, a correr e a voar. Isto vale para nós, pois somos convidados a andar uma vez que a história está em movimento e quem se acomoda fica para trás. A correr pois temos o que fazer e com urgência. A voar – voar no sopro ascendente do Espírito de Deus.

Eu tenho andado bastante nestes últimos anos. E quem me acompanha um pouco mais de perto tem dito que ando correndo muito. Talvez seja verdade! E não são sempre as coisas que envolvem a pregação do Evangelho e a paixão pela Missão, mas também tenho corrido, tentando por coisas em ordem na vida pessoal e familiar. E nem sempre tenho conseguido vencer os desafios que me coloco a mim mesmo. Isto as vezes tem gerado inquietação e cansaço. Então confiar no Senhor e esperar nele é um remédio que tenho tentado aplicar a mim mesmo. Ainda estes dias quando pregava sobre Isaias 40. 27-31 eu pedi a Comunidade que me perdoassem, mas precisava pregar esta mensagem para mim mesmo. E assim fiz e me fez muito bem!

Depois de uma porção de fins de semana em diferentes lugares, neste sábado (dia 11 de setembro) eu vou ficar em casa para celebrar o aniversário da Vera. Aniversários são datas importantes e nem sempre tenho podido acompanhá-los. Será sábado e aqui em casa vai sair um churrasco daqueles! No mais, na família vamos seguindo nossa vida normal. Vera está diante de uma cirurgia no ombro, já marcado para início de outubro – mas ela está bem. Raquel leciona na cidade. Lídia continua cuidando de suas ovelhas, A Sara está dando um ano para a Missão.

E eu com minha agenda quase cheia. Digo quase, porque a reserva que fizera de meados de outubro a novembro, para acompanhar o Missionário André Mattos para a Ucrânia teve sua viagem adiada. Assim tenho alguns fins de semana abertos ( estou aceitando convites para pregar!). Mas Deus abençoou minhas andanças neste ano de forma muito especial. Muitas vezes voltei de minhas jornadas cheio de alegria e júbilo por ter podido experimentar tantas vezes o cuidado de Deus e seu agir me capacitando a ensinar, a pregar e a incentivar na Caminhada do povo de Deus.

Quanto ao futuro eu não sei muito bem como as coisas irão se desenrolar a partir de janeiro do próximo ano. Com a retirada do apoio da Sociedade Missionária Norueguesa ao Projeto Evangelização e Mobilização Missionária, que supriu boa parte dos recursos financeiros do meu trabalho nestes últimos 12 anos (!), eu e a Missão Zero teremos que levantar novos doadores que possam suprir esta lacuna. Esta insegurança tem gerado em mim uma série de ansiedades, mas também aqui sou chamado a confiar e esperar no Senhor.

Aproveito a oportunidade para manifestar minha profunda gratidão a Sociedade Missionária Norueguesa que deu suporte ao meu ministério por tantos ano. Eu me sentia como se fora um “missionário norueguês” e pude dizer isto aos irmãos da Noruega mais vezes. Graças a Deus que moveu esta instituição e sua liderança a apostar num trabalho tão longe de sua pátria. E creio que Deus abriu muitas portas entre nós neste tempo, de maneira que o investimento certamente trouxe seus frutos.

Com minha saudação e abraços

Sergio A. Schaefer